A história dos sinos da Catedral de Colatina tem início na década de 60. Os três sinos existentes foram fundidos em São Paulo pela Fundição Artística Paulistana Ltda (Sinos de Bronze -Ângeli) com os seguintes nomes e pesos: o maior dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, tem uma tonelada, o médio dedicado a Nossa Senhora, tem quinhentos quilos e o menor dedicado a São José tem duzentos quilos. Todos são datados em 24 de junho de 1960, segundo relatos históricos e de pessoas da época, os sinos foram erguidos por meio de caixas de areia, um método encontrado na época para que eles chegassem até onde estão hoje, no campanário da torre do relógio.
Para tocar os sinos era necessário puxá-los pela corda, o que era um pouco dificultoso. Com o processo de revitalização da Catedral de Colatina, os Sinos não poderiam ficar de fora, a estrutura do campanário passou por uma revisão e reforço dos caibres, cabeçotes e dos próprios sinos, para que pudessem receber a automatização. Hoje eles não precisam mais das cordas para serem soados, eles agora tocam automaticamente através de um sistema eletromagnético programado, que fazem os sinos dobrarem solenemente às 06:00h, 12:00h e 18:00h, além das chamadas para as missas, 30 minutos e 5 minutos antes.  
Além da automatização, a torre do relógio ganhou também um campanário que executa músicas sacras através do soar dos sinos, atualmente às 12:00h, após as badaladas, o campanário toca a música “Tu és minha vida”, às 18:00h a Ave Maria de Gounod e ainda o toque das horas cheias e hora meia, que ditam as horas do dia. Este campanário permite várias tocadas de músicas sacras conforme o tempo litúrgico, solenidades e festas, além disso pode ser acionado em qualquer eventualidade por meio de controle remoto. 
Vários fiéis fizeram vídeos dos sinos logo após o sistema ser instalado e relatam uma forte emoção quando escutam o badalar. 
Isso tudo é possível graças a sua contribuição para tornar a nossa Catedral revitalizada. Que do Coração bondoso de Jesus emane muitas bençãos sobre o coração de cada fiel envolvido nesse processo de revitalização.